Camargo se posicionou contrário à cobrança na cidade
A Artesp (Agência Reguladora de Serviços Públicos Delegados de Transporte do Estado de São Paulo) confirmou, em audiência pública nesta sexta-feira (18), que pretende implantar um pedágio com cobrança free flow em Arujá, sem praça física, na rodovia Mogi-Dutra, a partir de 2025. O valor será de R$ 3,40. Haverá outro ainda em Mogi das Cruzes.
De acordo com o prefeito Luis Camargo (PSD), o projeto proposto pelo Governo do Estado prevê que em Arujá sejam arrecadados R$ 50 milhões por ano. Como contrapartida, haverá apenas uma duplicação da rodovia em um trecho que vai beneficiar os moradores do Jardim Via Dutra e do Jardim Josely, apesar da cobrança do pedágio.
“Temos uma relação com a cidade de Mogi em especial, temos o entorno as faculdades que nós precisamos acessar, a questão da saúde que está interligada, a gestão do Cross, a indústria, o comércio, o hortifruti, os moradores do entorno. A população de Arujá se sente deveras prejudicada”, comentou Camargo.
O prefeito defendeu que o pedágio não seja implementado. Contudo, se for inevitável, defendeu que a cobrança seja adiada e que sejam feitas outras melhorias na cidade.
O Estado pretende lançar o edital de concessão em outubro e realizar um leilão até janeiro de 2024. A maioria das obras previstas pela gestão Tarcísio de Freitas (Republicanos) será realizada na Baixada Santista. Outros prefeitos do Alto Tietê, como Caio Cunha, de Mogi das Cruzes, se posicionou contrário aos pedágios.