Cidade ainda não retomou empregos perdidos na crise econômica.
A recuperação dos empregos em Arujá está ainda distante do esperado. De acordo com o Cadastro Geral dos Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério da Economia, foram criados 480 vagas de emprego na cidade em todo o ano passado. A média é de apenas 40 novos postos de trabalho por mês.
A crise econômica gerou muitos malefícios aos arujaenses. Entre 2014 e 2016, o município registrou corte de 2.556 vagas de emprego – isso considerando todas as admissões e desligamentos feitos na cidade pelo regime CLT (Consolidação das Leis Trabalhistas).
Nos três anos seguintes, entre 2017 e 2019, Arujá criou 1.671 novos postos de trabalho. Em 2020, a cidade precisa gerar 885 empregos para retomar o índice de empregabilidade que possuía no final de 2013. Apesar de 2019 ter sido o segundo melhor ano em contratações no município desde 2013, ele não atendeu as expectativas. Houve uma queda de 43% na geração de postos de trabalho, em comparação com 2018, quando houve superávit de 847 vagas.
Para a economista Nilza Siqueira, professora da Fatec Cotia, a expectativa para este ano é de um melhor resultado. “A Selic baixa dá indicativos de melhora na economia. Percebemos uma retomada de empregos”, diz. Ela reconhece, contudo, que o caminho para que o Brasil cresça de forma sustentável ainda é lento. “Se o país crescer 2,5% neste ano, como se espera, ainda será 4,5% menor do que era há dez anos”, afirma.