Projeto causou polêmica na sessão do Legislativo
Em primeira votação, a Câmara Municipal aprovou, na noite desta segunda-feira (14), o projeto complementar que cria o Código de Meio Ambiente de Arujá, além de aplicar a Polícia de Meio Ambiente e Saneamento Ambiental da cidade.
O texto foi enviado em janeiro pelo prefeito de Arujá, Luís Camargo (PSD), como item prioritário para que a gestão siga realizando o licenciamento ambiental municipal – prática adotada em 2021.
A votação trouxe polêmica. O vereador Genílson Moto (PT), integrante da Comissão de Meio Ambiente, pediu vistas no projeto. Ele votou favorável ao texto pela comissão, mas ao plenário confessou que não conseguiu estudar o documento. O pedido foi ratificado por Vinícius Pateta (Rede) que disse que, em 20 dias, só conseguiu ler 15 das mais de 60 páginas.
A líder do Governo, Cris do Barreto (PSD), pediu que os demais parlamentares rejeitassem o pedido, já que a Secretaria Municipal de Meio Ambiente virá à Casa de Leis na quinta-feira (17) para tirar dúvidas dos vereadores.
O pedido de vistas foi rejeitado. Na votação, 12 vereadores votaram a favor do projeto e três se abstiveram – Genílson, Pateta e Samoel Maia (Republicanos).