Proposta poderia comprometer a segurança da população de Arujá
Em sessão na noite desta segunda-feira (6), a Câmara Municipal manteve o veto do prefeito de Arujá, Luis Camargo (PSD), ao projeto de lei 227/2023, que eliminaria a distância mínima para instalação de clubes de tiros na cidade. Na prática, o projeto liberava a instalação das entidades perto de escolas.
O decreto federal 11.615 já disciplina que clubes de tiros precisam ficar a uma distância superior a um quilômetros em relação a estabelecimentos de ensino público e privados.
A proposta, de autoria dos vereadores Uelton Almeida (União Brasil) e Reynaldinho (PSD), causou divergências entre os parlamentares. A sessão foi suspensa para que eles discutissem o assunto à portas fechadas.
Ao todo, foram oito votos para acatar o veto, sendo eles de Cris do Barreto (PSD), Gabriel dos Santos (PSD), Jean da Padaria (PDT), Genilson Moto (PT), Luiz Fernando (PSD), Paulinho Maiolino (PSD) e Samoel Maia (Republicanos).
Abstiveram-se da votação os vereadores Abelzinho Larini (PL), Divinei (PL) e Vinícius Pateta (PSD). Estavam ausentes do plenário no momento da votação o vereador Reynaldinho – autor da lei vetada – e Rafael Laranjeira (União). Rejeitaram o veto do prefeito os vereadores João Luiz (PSD) e o também autor da propositura Uelton.
Na justificativa do veto, Camargo argumentou que o projeto contrariava a legislação federal, além de potencialmente comprometer a segurança da população de Arujá.