Expansão do Programa Prospera Família, do Governo de São Paulo, prevê beneficiar mais 15 mil famílias em situação de vulnerabilidade social em 2022
O Governo de São Paulo vai investir R$ 99 milhões neste ano no Programa Prospera Família para a expansão da iniciativa a mais municípios no Estado. Com a inclusão social, estímulo à geração de renda, qualificação profissional e incentivos financeiros, o programa oferece a pais e mães que assumem sozinhos a responsabilidade de suprir as necessidades de suas famílias a oportunidade de romper o ciclo de perpetuação de pobreza em que vivem.
A expectativa para 2022 é de impactar mais 15 mil famílias, além das 12,5 mil vagas já disponibilizadas, de 23 municípios que integraram o programa em 2021, entre os quais, Arujá.
O Prospera Família atende exclusivamente chefes de famílias monoparentais, inscritos no CadÚnico, em situação de extrema pobreza e com dependentes na primeira infância (de 0 a 6 anos).
Durante os 12 meses de programa, os beneficiários participam de três ciclos de atividades. Desenvolvimento Humano, processo de acompanhamento familiar contínuo com suporte de um tutor; Capacitação Profissional; e Empreendedorismo. A tutoria é realizada por um psicólogo ou assistente social, que apoia o participante na construção de seu Projeto de Vida, acompanhando seu desenvolvimento ao logo de toda a jornada do programa.
Para a qualificação profissional, são oferecidas 12 opções de cursos que contam com o suporte do Centro Paula Souza, vinculado à Secretaria de Desenvolvimento Econômico: manicure; maquiagem; assistente de cabelereiro; culinária básica; panificação; confeitaria; customização de roupas e acessórios; corte e costura; recepção e atendimento; operador de telemarketing; operador de caixa; e técnicas de vendas.
O Prospera Família oferece, ainda, apoio financeiro mensal a partir de R$ 100 valor calculado de acordo com o perfil da família. No decorrer na terceira etapa e também após a conclusão deste último ciclo, os beneficiários recebem um incentivo de R$ 2 mil pagos em duas parcelas. A transferência de renda pretende minimizar a situação permanente de escassez, além de incentivar a geração de renda sustentável para a execução do Projeto de Vida.
Os critérios para a seleção dos municípios participantes se baseiam na maior concentração de pessoas em situação de vulnerabilidade social. As prefeituras, por sua vez, são as responsáveis pela implantação do programa localmente e atendimento direto aos beneficiários, sempre sob a gestão direta da SEDS.