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Metroviários encerram greve em São Paulo

greve dos metroviários
Foto: Paulo Pinto/Agência Brasil

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Decisão foi anunciada após assembleia

Em assembleia realizada na noite de terça-feira (3), os metroviários decidiram encerrar a greve que paralisou todas as operações nas linhas de transporte público operados pelo Metrô (Companhia do Metropolitano de São Paulo).

Contra privatizações do transporte público e do serviço de saneamento em São Paulo, trabalhadores do Metrô, da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos e da Sabesp (Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo) resolveram paralisar as suas atividades ontem, o que afetou quatro linhas operadas pelo Metrô e três linhas de trens operadas pela CPTM. Outras duas linhas de trem operadas pela CPTM funcionaram de forma parcial hoje.

Apenas os ônibus municipais e duas linhas privatizadas do metrô e duas linhas de trem operadas pela Via Mobilidade funcionaram. Mesmo assim, houve problemas em uma das linhas de trem da Via Mobilidade: um trecho da linha 9-Esmeralda deixou de funcionar.

Para Camila Lisboa, presidente do Sindicato dos Metroviários, os trabalhadores deram uma demonstração de força contra o governo de São Paulo, que pretende privatizar as linhas da CPTM, e do Metrô e a Sabesp.

“Colocamos o debate das privatizações e as terceirizações na rua. E a nossa avaliação é de que a população apoiou a nossa luta e apoiou o combate às privatizações”, disse ela, durante a assembleia.

Hoje cedo, o governador negou que o processo de privatização já esteja concluído. Segundo ele, as decisões não foram tomadas ainda e a população será consultada.

“Gente, nós estamos estudando. Iniciamos estudos para verificar a viabilidade financeira, para verificar se a gente pode prestar o melhor serviço. Em todo o processo de desestatização e todo o processo de concessão existe um momento da consulta à população, faz parte do rito faz parte do rito audiência pública”, afirmou.

Sabesp

A greve dos trabalhadores da Sabesp será encerrada à meia-noite, informou o Sindicato dos Trabalhadores em Água, Esgoto e Meio Ambiente do estado de São Paulo. Desde a madrugada, trabalhadores da Sabesp fizeram piquetes e, à tarde, houve um grande ato na Sabesp da Ponte Pequena.

“A greve de hoje é apenas uma etapa dentro do processo de luta. Temos que dar prosseguimento e continuar unificados até que o projeto como um todo seja derrotado e o povo de São Paulo tenham seus direitos essenciais garantidos pelo Estado”, disse José Faggian, presidente do Sintaema.

(Com informações da Agência Brasil)

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