PUBLICIDADE. ANUNCIE AQUI.

PUBLICIDADE. ANUNCIE AQUI.

Operação Golden Fat investiga sonegação e lavagem de dinheiro em Arujá

Joias
Foto: MPSP

PUBLICIDADE. ANUNCIE AQUI.

Alvo é grupo econômico que intermediava operações com gordura animal

Na manhã desta terça-feira (18), o Gedec (Grupo de Atuação Especial de Repressão a Delitos Econômicos) e o Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado), em conjunto com a Receita Federal, deflagraram a Operação Golden Fat nas cidades de Arujá, São Paulo, Guarulhos e Atibaia.

De acordo com o Gaeco, o objetivo é obter provas adicionais relativas a operações fraudulentas utilizadas para esconder práticas de sonegação fiscal, emissão de duplicatas “frias” e lavagem de dinheiro realizadas por um grupo econômico que controla diversas empresas de fachada, constituídas em nome de laranjas.

Foram cumpridos 11 mandados de busca e apreensão em residências, empresas e escritórios de contabilidade ligados aos investigados. O grupo econômico controla diversas empresas sem capacidade operacional, cujo quadro societário é composto por “laranjas”, aliciando contadores e representantes comerciais.

A organização atua como elo entre os fornecedores e as empresas produtoras de biodiesel (adquirentes da gordura animal), simulando transações com o objetivo de gerar créditos indevidos de Imposto sobre Operações relativas à ICMS (Circulação de Mercadorias e sobre Prestações de Serviços), PIS (Programa de Integração Social) e Cofins (Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social), além de reduzir a base de cálculo do Imposto de Renda dos beneficiários finais.

Também são responsáveis pela emissão de milhares de notas fiscais e duplicatas “frias” (sem lastro), aplicando golpes em instituições financeiras e/ou Fundos de Investimento de Direito Creditório (FIDCs), que adquiriram referidos títulos e ficaram sem receber os valores devidos.

As vantagens ilícitas auferidas pelo grupo econômico, decorrentes de operações simuladas e dos crimes patrimoniais praticados, eram utilizadas na aquisição de bens de luxo (joias, obras de arte, mobiliários, roupas de grife, relógios, bolsas, veículos, imóveis etc.), aplicações financeiras e viagens internacionais. Algumas das empresas do grupo também eram utilizadas para a realização de manobras visando à “lavagem” dos valores obtidos com as práticas criminosas.

O nome da operação faz referência aos vultosos ganhos dos integrantes do grupo econômico investigado, decorrentes de operações simuladas com gordura animal.

PUBLICIDADE. ANUNCIE AQUI.

Tópicos
Compartilhe

Veja também

SIGA O ARUJÁ REPÓRTER

PUBLICIDADE. ANUNCIE AQUI.