Cidade corre risco de perder receitas para 2024
Técnicos do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) apresentaram os dados preliminares do Censo 2022, em reunião no Paço Municipal, em Arujá, na tarde desta terça-feira (27). Os dados causaram insatisfação nas autoridades da cidade, que analisam a possibilidade de contestar o resultado, seja judicialmente ou administrativamente.
O IBGE vai divulgar o número de habitantes de Arujá nesta quarta-feira (27). Os dados preliminares de dezembro apontavam 97.595 moradores na cidade. Contudo, a expectativa dos técnicos é que esse número seja inferior a 90 mil, o que deve causar redução nos repasses do Governo Federal à cidade.
A expectativa do prefeito Luis Camargo (PSD) é que a cidade tenha ultrapassado a marca de 100 mil habitantes, o que faria Arujá ser reconhecido como um município de médio porte. As reclamações sobre o Censo são generalizadas na maioria das cidades do país. Um exemplo é Guararema, no Alto Tietê, que decidiu bancar um Censo municipal para contestar o levantamento do IBGE.
De acordo com o levantamento prévio, Arujá constatou um aumento de 82% de domicílios na cidade entre 2010 e 2022. Entretanto, o crescimento da população seria de apenas 66%. Os técnicos do IBGE admitem que não conseguiram informações de cerca de 5 mil imóveis.
Um ponto polêmico no Censo para a Prefeitura é o caso dos condomínios no limite com Itaquaquecetuba. Muitos moradores foram contabilizados como residentes no município vizinho.