Perdas de cidadãos de Arujá também se destacaram em pronunciamentos de vereadores
A consternação causada pelas últimas mortes ocorridas em Arujá em decorrência da covid-19 impactou os discursos dos vereadores na sessão ocorrida em formato virtual na última segunda-feira (19) na Câmara de Arujá. Além da tristeza provocada pelas recentes perdas, os parlamentares demonstram preocupação com os efeitos da pandemia sobre a atividade econômica do município, principalmente, o comércio.
A pedido do vereador Luiz Fernando Alves de Almeida (PSDB), o colegiado deverá se reunir para discutir propostas viáveis de auxílio financeiro aos comerciantes. O assunto voltou à pauta do Legislativo após o vereador anunciar a decisão do Executivo de entrar com Ação Direta de Inconstitucionalidade (Adin) em relação às leis 3360/2021 e 3361/2021, de autoria do ex-vereador e atual Secretário de Governo, Rogério Gonçalves Pereira, que poderia viabilizar ajuda ao setor.
Ainda em relação à covid-19, os vereadores Genilson Moto (PT) e Cris do Barreto (PSD) se posicionaram contra o retorno às aulas até que todos os profissionais da Educação e os alunos da rede municipal de ensino sejam imunizados. “Um professor trabalha de manhã, de tarde e de noite em várias escolas e, se tiver infectado e não apresentar sintomas, tem potencial de contaminar de 300 a 400 alunos por dia”, apontou a vice-presidente Casa, líder do governo e integrante do Comitê da Covid-19.
Divinei afirmou que o Estado força a retomada das aulas presenciais, mas não dá condições ao município de prestar assistência ao munícipe em caso de infecção pelo novo coronavírus. Já Genilson ao ler um ofício disse que “não há viabilidade de retorno sem a garantia da vacina”.