Petista atacou corte do governo federal em universidades e disse que foi um prazer trazer a Unifesp para Guarulhos
Em um evento realizado no Centro de Guarulhos que chamou a atenção pela quantidade de pessoas que se reuniram para mostrar apoio a Lula (PT) em sua candidatura à Presidência e a Fernando Haddad (PT) na campanha pelo Governo do Estado, na manhã desta sexta-feira (7), o ex-presidente prometeu ajudar Haddad a trazer o metrô para a cidade, caso ambos sejam eleitos.
“Haddad ganhando em São Paulo e a gente ganhando o Brasil, nós vamos fazer finalmente o Metrô vir para Guarulhos, uma parceria do governo federal com o governo estadual. O Alckmin conhece bem a cidade, eu conheço bem o Brasil e você [Haddad] conhece bem as finanças”, disse Lula.
O petista criticou fortemente o governo de Jair Bolsonaro (PL), com quem disputa o segundo turno das eleições, e atacou o congelou feito pela gestão federal de R$ 2,4 bilhões no orçamento do MEC (Ministério da Educação), que impacta universidades e institutos de educação técnica e profissional.
Segundo Lula, foi um prazer trazer a Unifesp (Universidade Federal de São Paulo) para Guarulhos. Ele também ressaltou seu governo como presidente e criticou a perda de poder econômico dos brasileiros e disse que está
“É importante neste instante que a gente está passando na zona comercial de Guarulhos a gente poder falar um pouquinho sobre o Brasil. Vocês se lembram que no tempo que nós governávamos esse País checou a ser a sexta economia do mundo. Vocês tinham mais empregos, tinham mais aumento de salário porque no nosso tempo de governo 90% das categorias organizadas faziam acordo salarial ganhando acima da inflação. Todo ano a gente aumentava do salário mínimo e o aposentado tinha reajuste”, afirmou Lula.
E continuou:
“E agora faz quatro anos que não aumenta o salário mínimo, faz quatro anos que não tem reajuste para os aposentados e não se reajusta nesse país nem a merenda escolar”, disse Lula, que afirmou que Bolsonaro prejudicou o povo com aumento da gasolina, do gás de cozinha e da energia elétrica e agora tenta fazer manobras para se reeleger.