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Prefeitura exige do Governo do Estado vagas de UTI para pacientes covid

Foto: Jamile Santana/ITDM

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16 pacientes aguardam transferência pelo sistema Cross em Arujá

“Mesmo com o recente aumento na quantidade de leitos Covid que conseguimos, passando de 16 para 26 vagas, infelizmente, estamos novamente com superlotação”, afirmou o prefeito de Arujá, Luis Camargo (PSD), sobre o avanço da pandemia na cidade. Entre as internações, duas são crianças (uma com 2 anos e covid confirmada e outra de 2 meses com suspeita da doença).

A Secretaria Municipal de Saúde confirmou que a cidade registrava, na manhã de hoje (18), 10 leitos de UTI Covid ocupados no PAM Barreto, 18 ventilatórios no PA Central e 14 ventilatórios no PAM Barreto. A cidade tinha também 16 na fila do Cross para leitos ventilatórios (que podem necessitar de UTI a qualquer momento). A pasta garante que ninguém ficou desassistido ou morreu na fila.

No início da nova gestão na cidade, havia dez leitos de UTI e mais seis ventilatórios. Desses 16 leitos foi feito um incremento para 26 leitos, que foram rapidamente ocupados, frisou o chefe do Executivo Municipal. “O Governo do Estado não está disponibilizando transferências pelo sistema Cross, pois temos pedidos de transferência parados desde 9 de março. Estamos exigindo da Secretaria de Estado da Saúde uma solução urgente para a nossa população’, apelou o prefeito.

De acordo com o secretário municipal de Saúde, Márcio Knoller, ainda que há pacientes recebendo suporte de oxigênio sentados em poltronas, por falta de leitos disponíveis. “Felizmente, ainda temos oxigênio, porque nossa demanda, que era de 10 cilindros semanais, aumentou para 25 cilindros a cada dia, sendo que um cilindro à beira do leito de um paciente é consumido a cada três horas, em média. No entanto, se a demanda se avolumar mais ainda, claro que existe o medo de faltar, tanto que na madrugada do domingo para segunda, quase ficamos sem a entrega, mas conseguimos antecipar”, detalhou.

Para Camargo, não há mais tempo a esperar. “Precisamos urgente que o Governo do Estado olhe para Arujá e os arujaenses e nos ajude, porque as ambulâncias não param de trazer pacientes para as nossas unidades e não vamos negar atendimento, porém, não temos mais onde colocar aqueles que necessitam de internação”, apelou.

Outro lado

Questionada sobre a demora em atender os pacientes de Arujá, a Secretaria de Estado da Saúde informou que a demanda de transferências para casos de covid-19 registradas na Cross (Central de Regulação e Oferta de Serviços de Saúde) cresceu 117% em comparação ao pico da pandemia: atualmente, são 1,5 mil pedidos por dia, contra 690 em junho de 2020, quando foi o auge da primeira onda. Já houve mais de 180,3 mil regulações desde março do ano passado.

De acordo com a gestão estadual, a regulação depende da disponibilidade de leitos e de condição clínica adequada para que o paciente seja deslocado com segurança até o hospital de destino.

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