Muitos comerciantes reclamam por não poderem abrir seus estabelecimentos.
O presidente da Associação Comercial e Empresarial de Arujá, João Romão, afirmou que concorda com as autoridades sanitárias que entendem que o isolamento social é a melhor maneira de combater a proliferação do novo coronavírus. “É um período de sacrifício”, afirma, ao citar o prejuízo de comerciantes que não podem abrir as portas.
A ACE Arujá iria encerrar as atividades em janeiro, mas conseguiu se reorganizar. Romão foi reeleito presidente e previa, a partir de maio, uma série de ações para fortalecer o comércio em Arujá. A pandemia do coronavírus, entretanto, foi um duro golpe.
No mês passado, a ACE Arujá solicitou permissão para reabrir os comércios, mas foi impedida pela Justiça. De acordo com Romão, muitos comerciantes pediram que a associação tentasse fazer algo, porque estavam preocupados com o prejuízo. “Quem tem gordura, pode queimar agora. Quem não tem está no desespero”, avalia.
Nesta segunda-feira (6), o governador João Doria prorrogou a quarentena, com proibição de abertura dos comércios não essenciais, até 22 de abril.