Prefeitura implementa Cata-Treco nos bairros para recolher criadouros do aedes aegypti
Com temor de uma expansão de casos de dengue em 2023, a Prefeitura de Arujá ampliou a estratégia de combate à proliferação do mosquito aedes aegypti, transmissor da doença. Em coletiva de imprensa nesta quinta-feira (9), o secretário municipal de Saúde, Leonardo Reis, afirmou que os 29 agentes responsáveis pelo combate a endemias vão percorrer 20 mil imóveis na cidade.
A Secretaria Municipal de Saúde mapeou os bairros e ruas com maior incidência de proliferação de larvas do mosquito. Esses locais receberão a visita dos agentes, que deverão entrar nas residências para procurar criadouros. Além disso, as vias receberão o caminhão do Cata-Treco para o recolhimento de objetos que servem para abrigar água parada.
“A ideia é invadir as casas das pessoas, com todo o respeito. Temos que entrar nas casas para matar os criadouros. Queremos jogar os biodefensivos nas calhas e outros locais para ter o bloqueio de procriação”, explicou Leonardo.
As ações de combate à dengue são constantes, mas se tornam mais intensas no Verão. O secretário destacou que a maior dificuldade da Prefeitura é justamente o acesso às casas. Muitas pessoas negam a entraga dos agentes. A gestão municipal definiu estratégias distintas para os diferentes bairros da cidade.
“O Jordanópolis, por exemplo, é um bairro que muita gente sai para trabalhar. Às 9h tem muitas casas fechadas. No Barreto já tem muita gente em casa nesse horário. A gente usa estratégia de bater 6h/7h em casa em alguns bairros, mas nem todas as pessoas são receptivas”, comentou o secretário.
A Operação Bairro Limpo, com os caminhões do Cata-Treco e do fumacê, já passaram pelo Parque Rodrigo Barreto e Mirante. Neste sábado (11), o Bairro Limpo vai percorrer 16 ruas do Jardim Pinheiro. No dia 18, irá retornar ao Barreto e, no dia 25, será a vez do Jardim Emília.