Articulações políticas estão a todo o vapor.
Em outubro, os arujaenses vão às urnas para escolher o prefeito que vai comandar a cidade de 2021 a 2023. Mas as articulações políticas estão a todo o vapor, pelo menos nos bastidores. A expectativa é que Arujá tenha uma eleição acirrada, sem grande interferência das questões nacionais.
O grupo político do ex-prefeito Abel Larini (PL) não deve apoiar a reeleição do prefeito José Luiz Monteiro (MDB). O nome forte na disputa é do secretário municipal de Governo, Leandro Larini, que é filho de Abel. A expectativa é que Monteiro abra mão da reeleição para apoiar Leandro. Uma tentativa de se manter no poder deixaria o atual prefeito isolado.
A oposição está mais articulada desta vez, com equipe de comunicação de fora da cidade. O ex-presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) Arujá, Luis Camargo (PSD), será o principal opositor dos Larinis. Depois de conseguir que o correligionário, vereador Gabriel dos Santos (PSD), alcançasse a presidência da Câmara, o próximo desafio é se mostrar competitivo e destacar as falhas na gestão de Monteiro.
Há de se considerar que os atores no jogo descartam que chegue em Arujá o efeito outsider. É o tipo de candidato que foge do padrão normal da política e sabe utilizar as redes sociais com maestria. Esse fenômeno tem se destacado nos últimos anos, fruto de um desencanto da população com a política.
O efeito outsider elegeu Donald Trump, presidente dos Estados Unidos, em 2016, Jair Bolsonaro como presidente do Brasil, em 2018, João Doria como prefeito de São Paulo, em 2016, e Guti como prefeito de Guarulhos em 2016. Com a baixa influência dos impressos, a expectativa é que as redes sociais sejam aliados dos candidatos em 2020.
